Uma obra de arte feita dos céus de uma apixão cinzenta e inresponsável. Um beijo numa montanha fria e distante onde o sol nunca brilhava e as nuvens espreitavam. Onde o meu calor era minimo e tu surgiste do fundo do oceano assustador e pintaste as telas do meu coração.
És um poeta apaixonado, um sentimento solitário e uma palavra ausente. És um anjo irritado, e um Deus generoso, és o tempo que agora corre pelas minhas veias, és o tempo que perdi, és o tempo que quero, és o verão que anseio, o inverno que temo e todos os meus segredos escondidos.
És a frase que não consigo acabar, és o amor perdido e impossivel que quero conquistar, és o sabor do cheiro que nunca senti, és a beleza que nunca tive, és a beleza que nunca vi, és a simplicidade que procuro.
És o fruto proibido, és o capítulo descritivo que não consigo ler, és a doença que me consome e me quase mata, és o adeus eminente, és a estela mais brilhante, és a cortina que nunca se fecha, és os aplausos, és a venia perfeita, és quem eu amo.
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